Polícia investiga substância colocada por aluna em água de professora em Brejetuba
A Polícia Civil investiga o caso de uma aluna de uma escola estadual de Brejetuba, na Região Serrana do Espírito Santo, que teria colocado uma substância na água de uma professora de Português. Segundo uma denúncia, a aluna teria prometido matar a servidora, que chamou a atenção dela pelo uso de celular em sala de aula. A educadora não chegou a ingerir a água.
A mãe de uma estudante da instituição, que prefere não se identificar, contou que a menina é aluna do Atendimento Educacional Especializado da unidade. Na semana passada, durante uma aula, ela teria se negado a realizar a atividade proposta. A menina teria então pegado o celular e começou a usá-lo, ignorando as orientações da professora.
A educadora retirou o aparelho da aluna e a encaminhou à direção. “Magoada com a situação, a aluna prometeu matar a professora. Na última sexta-feira (8), a aluna trouxe uma substância e colocou dentro de uma garrafinha de água que estava perto dos pertences da professora. Outras alunas presenciaram a ação e comunicaram a coordenação”, explicou a mãe.
INVESTIGAÇÃO
Procurada pela reportagem de A Gazeta, para saber detalhes do caso, a Secretaria de Estado da Educação (Sedu) disse, por meio de nota, que a direção escolar teve conhecimento do fato e acionou o Conselho Tutelar. O órgão fez o registro e orientou a professora ir até à delegacia para fazer o boletim de ocorrência.
A Sedu informou ainda que a escola tentou contato várias vezes com a família da aluna por telefone, mas não conseguiu contato, uma vez que a comunidade onde residem não tem cobertura de telefonia. A pasta de Educação não esclareceu à reportagem de A Gazeta se a aluna envolvida e a professora estão frequentando o colégio após o episódio.
O Conselho Tutelar, levou a estudante para prestar depoimento na delegacia e, posteriormente, a jovem retornou para casa após contar a própria versão. A garrafa com a água e a substância foram recolhidas para ser feita a perícia Polícia Civil.
Sobre a investigação do caso e qual substância colocada na garrafa, a PC disse que as investigações e diligências da Delegacia de Brejetuba estão em andamento. O produto, segundo a polícia, será encaminhado à perícia para análise. Para que a apuração seja preservada, nenhuma outra informação será repassada.
A reportagem também fez contato com o Conselho Tutelar, que informou não ter autorização para dar informações do caso.
Com informações de A Gazeta