Polícia Civil prende envolvidos em crime hediondo ocorrido em Alto Tijuco Preto
Texto: Kennedy Lenk/Foto: Polícia Civil e Divulgação
O crime que chocou a comunidade de Alto Tijuco Preto, em Domingos Martins no dia 13 de junho e repercutido com exclusividade pelo Diário ES e Rádio Mais FM de Afonso Cláudio, recebeu a devida atenção por parte das polícias civil e militar de Domingos Martins, região serrana do Estado. Na tarde desta quinta-feira (15), dois meses depois do crime brutal, dois acusados foram presos pela polícia civil por meio de Mandados de Prisão, Busca e Apreensão.
De acordo com o delegado Geraldo Peçanha, da delegacia de Domingos Martins, a justiça decretou a prisão dos suspeitos após as investigações apontarem para dois homens que haviam feito ameaças de morte e coagidos testemunhas do caso. Os presos residem em Alto Tijuco Preto, próximo de onde ocorreu o crime. Desde o corrido, o Diário ES e um programa da rádio Mais FM receberam inúmeras mensagens de solidariedade à família e pedindo justiça.
Na tarde de ontem, quinta-feira (15), policiais civis de Domingos Martins e Marechal Floriano, sob o comando do delegado Geraldo Peçanha, prenderam dois homens apontados como os responsáveis pela morte de Alexandre Knack ocorrido no dia 13 de junho de 2019. Os policiais também cumpriram Mandados de Buscas, que resultou na apreensão de uma arma de fogo na casa de um dos acusados, que também responderá por posse irregular de arma de fogo.
O CASO
Na manhã do dia 14 de junho, o corpo de Alexandre Knack foi localizado carbonizado às margens de uma estrada de terra que dá acesso ao Distrito de Tijuco Preto. A princípio, moradores acreditavam em morte acidental, já que Alexandre bebia e fumava. Comentaram que o cigarro poderia ter iniciado o fogo na palha de feijão, onde ele se encontrava. Mas chovia naquela noite e a versão de acidente foi logo descartada por Peritos da Polícia Civil.
Caído de bruços e com dedos cravados na terra, era a posição do corpo. A perícia no local visualizou feridas na região da cabeça. Esses elementos verificados por policiais civis e pela Perícia Técnica mostraram que se tratava de um crime. As investigações tiveram início em um bar próximo ao local onde o corpo foi encontrado e marcas de sangue foram localizadas nas dependências do estabelecimento comercial.
Com o material colhido e após exames de DNA, ficou provado que a vítima havia sido espancada antes de ser queimada, segundo a perícia, ainda vivo. A polícia não apresenta nomes completos dos presos, já que as investigações continuam a fim de esclarecer se há outros envolvidos neste brutal crime do dia 13 de junho.