sexta-feira, junho 27, 2025
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Acusado de estupro de vulnerável em Afonso Cláudio continua preso

Kennedy Lenk

Um homem foi preso no último final de semana acusado de abusar sexualmente de uma criança de apenas 11 anos de idade. A ocorrência estarreceu a população Afonsoclaudense, que pede todos os anos possíveis de cadeia para o agressor.  Dezenas de manifestações em redes sociais e por meio do programa policial da rádio Mais FM ocorreram durante esses dias.

Após a violência contra a menina, o homem, de 51 anos tentou fugir do flagrante, mas foi localizado e preso pela Polícia Militar no interior de uma residência no mesmo bairro onde o crime aconteceu. Revoltada, a população acompanhou a prisão gritando por justiça. Foi necessário o uso de spray de pimenta para dispersar parte dos moradores, que revoltados, queriam o contato físico com o acusado.

De acordo com a mãe da criança, parte da sociedade discrimina sua família por eles serem pobres e por ela manter uma relação homoafetiva. “Criança, filha de pobre, mãe solteira e em uma união estável com outra mulher, é vista como uma menina sem valor e sempre é julgada.  Mesmo sendo violentada, será apontada na rua”, disse a mãe da vítima.

O Conselho Tutelar acompanha o caso junto com a ação social que vai disponibilizar acompanhamento psicológico para a criança, que segundo a mãe, sente o “maior medo do mundo”. “Estou muito preocupada com minha filha, já que ela está deprimida e com semblante triste, pouco fala com amigos e parentes”, completou a a mãe.

Por orientação médica, a criança passou por vários exames clínicos, laboratoriais e psicológicos. Ainda segundo a mãe da criança, os procedimentos comprovam os sinais físicos de abuso. “Minha filha relatou pra mim, para o conselho tutelar e para a polícia que o homem forçou a penetração. Depois de passar por exames em Venda Nova do Imigrante fomos para Cachoeiro de Itapemirim e concluímos os procedimentos em Vitória.  Agora devemos aguardar os resultados do laudo”, finalizou a mãe da criança, emocionada.

Os procedimentos médicos, são obrigatórios nesse período em que está sendo investigado o abuso sexual. Com a suspeita de estupro, as medicações Laminovidina e Dolutegravir foram prescritas pelos médicos a fim de tratar uma possível contaminação pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV).

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