Ônibus de transporte escolar é motivo de piada em Laranja da Terra
Texto: Kennedy Lenk/Foto: Divulgação/ Vídeo: Internauta
O transporte escolar de Laranja da Terra, que já foi tema de discussões em redes sociais e em programa de rádio, agora volta ser destaque. Pais de alunos temem em deixar seus filhos utilizar alguns ônibus que prestam serviço para a prefeitura municipal da cidade da verdura. Um dos coletivos é protagonista em vídeo mostrado por morador de Laranja da Terra.
No início do ano, alunos ficaram sem aulas por conta de uma pendenga causada por uma licitação contestada no município, mas vencida por uma empresa de Ibatiba. Na época faltaram carros de qualidade para transportar alunos, houve manifestação, mas a empresa que hoje é dona do ônibus, apelidado de canguru, teve o aval necessário para se fixar no município.
Um vídeo que chegou ao Diário ES mostra nosso personagem saltitando após deixar alunos na Vila de Laranja da Terra e as crianças gritando dentro dele, parecendo se divertir com a situação de perigo. A princípio, parecia brincadeira do motorista, mas depois ficou confirmado que se tratava de um defeito que colocou a integridade física dos alunos em risco.
Na última segunda-feira (16) a Câmara Municipal votou pela convocação da Secretária de Educação Simone Nogueira, para prestar esclarecimentos sobre o assunto que virou chacota nas redes sociais. O presidente da Casa Kiko Mercandele e demais vereadores, querem saber onde está a fiscalização dos coletivos, que não verificou o problema.
Kiko Mercandele (PR), relatou que é inadmissível colocar crianças dentro de um ônibus sem condições de uso, alertando para o perigo em estradas de chão. “Convocamos a Secretária para esclarecimentos na próxima sessão, dia 23/09. Onde estava o fiscal da empresa, que deve dar totais condições aos ônibus para circular pelas estradas de chão, onde o risco é maior,” relatou o presidente.
Mercandele disse ainda que o poder público deve ser de total transparência, já que o povo paga seus impostos e merece retorno de qualidade nas prestações de serviços. “A Câmara trabalha com transparência e quer o mesmo do executivo no trato com a população. Queremos saber onde estava o fiscal do contrato que não evitou esse grande risco para as crianças,” concluiu.
Assista ao vídeo:
