Café de qualidade produzido em Afonso Cláudio ultrapassa as fronteiras do Brasil

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Na altitude de Vila Pontões, Distrito de Afonso Cláudio, região serrana do Estado, um café bem cuidado pelo agricultor Theodoro Stein e sua família, está se destacando e ultrapassando as fronteiras do Brasil. Na terra do bom café, Theodoro já produziu grãos aprovados por renomados degustadores do Espírito Santo e do exterior que visitaram suas lavouras de arábica na altitude de cerca 850 metros.

Incentivado e orientado por esses profissionais, Theodoro Stein se posicionou no caminho certo, extraindo o que há de melhor da segunda bebida mais consumida no mundo.  Para conquistar o mercado de consumidores cada vez mais exigentes, Theodoro Stein adaptou-se às novas práticas de manejo dos grãos catuaí e catimor, produzidos na Fazenda Cachoeirinha, em Vila Pontões.

Para acertar o ponto, Theodoro disse que utiliza novas técnicas de cuidados pós-colheita, como exemplo, na secagem dos grãos por meio de terreiro suspenso de dois lances dentro de estufa fechada, para receber o calor de no máximo 30°. Higiene e temperatura necessária dentro da estufa, e dentro de uma sala, que foi preparada para armazenar os cafés especiais, produzidos em uma área de três hectares.

“São duas variedades de café preparadas com os cuidados especiais e necessários. Enquanto estou nas lavouras, é minha esposa que cuida das estufas suspensas, onde empregamos toda atenção aos híbridos catuaí e catimor. São cuidados para garantir a melhor qualidade, a fim de atender os exigentes consumidores. Exemplo, é a empresa Algrano que deseja levar meu produto para a Suíça,” comemorou Stein. 

Essas medidas de manejo e higiene garantiram altas notas verificadas por renomados degustadores e classificadores. O cereja descascado já conquistou 88 pontos, com resultado de sabores distintos e até raros como maracujá, chocolate ao leite, floral, vinho de jabuticaba, pêssego, damasco e wisk escocês. Já no café natural, foram apresentadas notas de frutas vermelhas, frutas escuras, mariola e mirtilo.

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Seu café foi mostrado em evento que reuniu classificadores e degustadores de cafés gourmet da região Serrana e Caparaó. A grande repercussão trouxeram os norte-americanos, orientais e bolivianos até à sua propriedade, cujo resultado foi a venda de algumas sacas para Berlim, na Alemanha. A empresa Algrano, uma das mais importantes do seguimento, já indicou o grão para o mercado Suíço.