Cadeirante de apenas dez anos é estuprada e fica grávida em Santa Maria de Jetibá
Texto: Kennedy Lenk/Foto: Divulgação
Uma criança especial e que vive em estado vegetativo numa cadeira de rodas foi estuprada e deu a luz a um bebê. O autor do crime foi identificado pela polícia em Santa Maria de Jetibá, região serrana do Estado. Segundo um morador que prefere não se identificar, a cidade está perplexa, mas de mãos dadas com a família. “O monstro foi preso”, disse M.N.J, sem saber que o acusado está em liberdade.
A Polícia Civil chegou ao estuprador depois que a mãe descobriu a gravidez e relatou o caso aos policias de Santa Maria de Jetibá. A identificação do estuprador ocorreu quando a criança já estava grávida de um bebê de seis meses. Assim que a mãe descobriu a gravidez e procurou o delegado da cidade para denunciar o caso, o acusado, cujo nome não foi declinado pela polícia, confessou o estupro, mas por conta da complexidade do caso ele ainda está solto.
As investigações tiveram início assim que a criança passou por vários exames recomendados pelo delegado Fabrício Lucindo, que falou com a imprensa. Segundo o delegado, “Toda equipe saiu à caça do estuprador e em pouco tempo após ouvir várias pessoas, conseguimos identificá-lo. A prisão dele está por conta da justiça”, disse o delegado.
Por medo um morador que prefere não ser identificado, disse ao Diário ES que está indignado. Ele conta que Santa Maria de Jetibá é uma cidade onde todos se conhecem, cidade pacata, e quando algo assim ocorre todos se entristece. “A cidade está triste com a notícia, que já circula em redes sociais. Faço parte de um grupo de Whatsapp, que me informou e fiquei enfurecido querendo descobrir quem é o autor. Estamos mais calmos agora, já que a polícia identificou o monstro,” relatou M.N.J.
De acordo com M.N.J., a família ficou bastante chocada quando soube do caso, mas tiveram força para conduzir a situação até a chegada do bebê. Disse ainda que a polícia foi eficiente na identificação do estuprador e espera que após sua prisão, a punição seja do tamanho da crueldade que ele fez com a criança. “Acredito que neste caso cadeia é pouco, mas agora é esperar o anúncio da pena,” concluiu o trabalhador, ao repórter policial da Mais FM de Afonso Cláudio.
Lamentável, estou ansioso para ver o desfecho desse caso. É uma pena que as leis brasileira seja tão lenta e se arraste tanto, sem contar que é uma lei arcaica.