quarta-feira, novembro 20, 2024
POLÍCIA

Homem diz que seu irmão foi queimado vivo

                     Foto: Divulgação/Texto: Kennedy Lenk

O Jornal Online Diário ES foi o único meio de comunicação que relatou sobre a morte do pedreiro Alexandre Knaack de 37 anos, na localidade de Alto Tijuco Preto em Domingos Martins no mês de junho de 2019. Hoje, trazemos à tona o que a polícia civil tem em mãos até o momento sobre aquele fatídico dia 14 de junho. Alexandre Knaack teria sido agredido violentamente e depois queimado vivo sobre palhas de feijão às margens de uma estrada.

O corpo de Alexandre foi encontrado por parentes ainda em chamas no dia 14 de junho. A perícia da Polícia Civil esteve no local e recolheu o corpo carbonizado ao DML de Vitória para exames. O pedreiro tinha o vício de ingerir bebidas alcoólicas e, por conta disso, muitos falavam que sua morte teria sido acidental. Muitos diziam, menos a família, que preferiu aguardar uma posição da Polícia Civil, por meio do delegado Geraldo Peçanha.

A equipe da DEPOL de Domingos Martins, já realizou todos os procedimentos e com base nos exames periciais relatou à família que a vítima teve dois graves ferimentos na região da nuca. Mais próxima de um crime bárbaro, a polícia ainda não fala sobre o caso, nem aponta os responsáveis. Entretanto, a linha de investigação aponta que Alexandre foi queimado ainda quando estava vivo. As informações são do irmão da vítima, Rafael Knaack, que acompanha o caso.

No dia 14 de junho de 2019, chovia na região de Alto Tijuco Preto e para a polícia, dificilmente Alexandre teria se queimado com o próprio cigarro sobre palhas molhadas. O irmão que acompanha o caso disse: “De acordo com a polícia, meu irmão morreu de bruços tentando se levantar. Foi jogado produto inflamável na palha e quando o fogo tomou conta, ele tentou desesperadamente sobreviver, mas não conseguiu,” disse Rafael Knaack.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.