sábado, abril 19, 2025
GERAL

Pais poderão decidir se filhos voltam para as aulas na escola

Caso pais decidam por não enviar filhos para escola, esses alunos vão continuar com atividades remotas em casa

Foto: Divulgação

Os pais vão poder optar se enviam ou não os filhos à escola para aulas presenciais. A informação foi dada pelo secretário estadual da Educação, Vitor de Ângelo, durante o anúncio da retomada das atividades nas instituições de ensino.

O governo informou que vai retirar as restrições para aulas presenciais nas cidades de risco baixo para contágio pelo novo coronavírus. Assim, escolas da rede privada poderão retomar com alunos em sala de aula a partir de 5 de outubro para estudantes do ensino fundamental e médio.

No caso da rede estadual, os alunos do ensino médio podem retornar para escola a partir de 13 de outubro. Tanto na rede particular, quanto pública, a volta está condicionada por protocolos, como medição de temperatura, uso de álcool em gel, distanciamento e revezamento de alunos (a cada semana, um grupo de estudantes vai à escola e outro fica com as atividades remotas de casa).

Profissionais da educação e alunos com comorbidades poderão continuar com as atividades remotas. O mesmo vale para os alunos ou pais que não quiserem que seus filhos voltem para as aulas presenciais.

“Quem não quiser levar o filho a sua escola estará autorizado a não fazê-lo. Em conversas com o Ministério Público e Defensoria Pública, pactuamos essa condição, o direito das famílias – e isso não vale apenas para a rede pública estadual, vale também para as redes públicas municipais e rede particular – que entenderem, por qualquer razão, que seus filhos não devem retornar à escola, essas famílias vão continuar com seus filhos em casa com as atividades remotas”.

Aos alunos da rede pública estadual, o programa EscoLAR vai continuar com um modelo híbrido, já que as aulas serão uma semana presenciais nas escolas e, na outra, remotas pelo programa.

A partir do retorno no dia 13 de outubro, o secretário estipula que em seis semanas todos os alunos de ensino fundamental I e II e médio, que optaram pelo retorno, terão cumprido a rotina de ir à escola pelo menos uma vez para a aula presencial. A cada 15 dias será feita a avaliação pela Secretaria de Estado da Educação (Sedu) das condições desse retorno.

O secretário ainda destacou que R$ 12 milhões foram repassados às escolas para compra de equipamentos de proteção individual (EPI) para alunos e servidores, compra de álcool em gel e sabonete líquido, além de dispensers para a higienização das mãos.

“Se uma escola não recebeu as máscaras que comprou ou o álcool que comprou, ela não abrirá para aulas presenciais”.

Fonte: TribunaOnline

 

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