Espírito Santo fecha primeiro bimestre 2022 com menor número de assassinatos em 26 anos
O Espírito Santo fechou o primeiro bimestre de 2022 com a menor quantidade de homicídios da série histórica. Ao todo, foram 164 assassinatos, superando os resultados de 2020 e 2019, que eram os melhores, com 192 e 197 mortes violentas, respectivamente.
O mês de fevereiro também alcançou um resultado importante, com 69 assassinatos registrados no período de 28 dias, dado que o coloca como o melhor da série histórica desde 1996.
Com exceção da região Metropolitana, que apresenta um pequeno acréscimo de 6%, equivalente a oito mortes a mais do que no mesmo período de 2021, todas as regiões do Espírito Santo apresentam redução de homicídios, com destaque para o Sul, com 72% de queda, sendo registradas sete mortes violentas no primeiro bimestre de 2022 contra 25 no ano passado.
No Norte, o dado mostra redução de 25% nos assassinatos, com 20 mortes ocorridas neste ano contra 30 de 2021, enquanto na região Noroeste houve um decréscimo de 9% nos homicídios e na região Serrana, queda de 18%.
Em suas redes sociais, o governador Renato Casagrande destacou mais essa queda nos indicadores de violência. “Alcançamos mais uma vez o menor resultado da série histórica para um bimestre. Sabemos que temos muito trabalho pela frente dentro do programa Estado Presente em Defesa da Vida. Agradeço aos policiais pela dedicação. A obrigação de se construir uma cultura de paz é de todos nós”, afirmou.
O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, coronel Alexandre Ramalho, frisou que as forças de segurança irão continuar se dedicando ao máximo para entregar um resultado cada vez melhor.
“Temos excelentes profissionais que se dedicam diariamente para trazer mais segurança para a sociedade capixaba. O trabalho vai continuar. Como o governador diz nas reuniões do programa Estado Presente, não temos ainda o que comemorar, mas esse registro histórico tem que ser feito. Mais uma vez alcançamos o menor número da série histórica e isso passa por investimento e liderança”, pontuou Ramalho.
Com informações da PMES