Polêmica: Pai afirma que diretora agrediu criança autista
Uma criança, portadora do transtorno aspectro autista (TEA), foi agredida dentro de uma escola, na região do Caparaó. Quem afirma, é o pai do aluno de 06 anos de idade. A mãe registrou o Boletim de ocorrência (B.O.) e junto com o pai, acompanhou a polícia durante o exame de corpo de delito, que confirmou as marcas da violência.
No dia do ocorrido, o pai, que é motorista de caminhão, acompanhou o caso e ficou estarrecido. Em entrevista a um programa policial da Rádio Mais FM de Afonso Cláudio, o pai relatou ao vivo, por telefone, que busca justiça nesse caso, para que sirva de exemplo para outros profissionais da área e que não volte a acontecer.
Perguntado pelo repórter, o pai confirmou que o filho tem o diagnóstico de autismo nível 1 de suporte (autismo leve). Disse ainda que a criança teria sido retirada à força de uma sala, quando ela tentava ficar junto de um amigo, que também é autista. “Os dois meninos tinham estudado juntos em 2023, criando um vínculo de amizade muito forte, mas foram separados nesse ano de 2024”.
O pai contou também que o filho ficou traumatizado e a todo momento repete que não quer voltar para a escola. “Eu estou muito triste com essa situação e acredito que qualquer pai ficaria. A sociedade de Brejetuba repudiou a ação da diretora da escola. Agora eu aguardo a decisão da justiça sobre o caso”.
Durante e depois da entrevista, ouvintes do programa de rádio enviaram mensagens de indignação mediante o ocorrido. “Tenho um neto autista, no mesmo nível de suporte dessa criança e vivo de perto esse problema. Tratamento caro e sempre precisamos dar atenção e carinho, o tempo todo. Quando eles vão para escola, esperamos que lá eles sejam bem tratados e respeitados, que seja dado amor, do contrário, o aluno não consegue obter bons resultados. Estou acompanhando com muita tristeza essa história”, lamentou a ouvinte Regina Wagmacher.
Texto: Kennedy Lenk